Quem disse que meu nome é Zeferina?
Quem foi que escangalhou meu guarda-chuva?
A tâmara é mais doce do que a uva.
A mãe do cafetão é a cafetina.
Confete, fantasia e serpentina.
Comeram as tulipas as juruvas.
Não cabe um urinol num porta-luvas.
O nada é como um tudo que termina.
Que mais? Não terminou este soneto,
E já a inspiração pediu penico.
O metro é uma prisão, uma pedreira.
O filho do teu filho: eis o teu neto.
Nasci em Niterói, mas lá não fico.
E agora concluí a brincadeira.
Zilka Vasconcelos
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