Tão de repente se quebra corrente, e muita graça
Quero tanto um manto de encanto, que estilhaça
Quero ver a vontade dum prado forte
Nas graminhas nascentes em meios-fios
Que se amarram e entrelaçam na meada.
Só espero que o que procuro, me procure
como tiro no escuro
derreta a hipoderme num incêndio
que usurpa toda queimadura
energize e fracasse, em tomar o veneno.
Suplanta vidas e aduba sonhos
Deslumbra desde as pontinhas cuticulares
prontas para serem puxadas
Que nunca são só as pontas
E se rasgam quando penetram o “Até”.
Só espero, e espero só
que esse breve ar, me faça respirar dor
e seja eu, seja meu,
um reflexo dum mais alguém…
Bernardo ArouK
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