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Because everyone else is boring. And because you are different.
(A Ciência dos Sonhos)
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A concepção das relações intersubjetivas é complexa, mítica, perturbadora, interessante. A escolha e o encontro de amizades se fazem através de processos corriqueiros e premeditados, exigentes; os resultados, as buscas, são — por sorte — imprevisíveis. Assim como as palavras que almejo para este texto, as aproximações sociais, espirituais, brotam de um local obscuro da mente, do elevador, da escada, da porta ao lado, do caos ordenado e labiríntico do ouvido humano: pega-se o melhor, o mais agradável, o mais desagradável, o mais inspirador, o mais comovente, o mais frio, o de fora, a maçaneta.
A análise permitiu o desenvolvimento de onomatopéias estridentes, lindas. Decompõe-se o seu ser; criam-se seres diferentes a partir do mesmo, busca-se o preenchimento do vazio e da solução para o paradoxo que aqui se faz: nada é vazio. Instrumentalização humana. Pronomes reflexivos são utilizados, a língua mexe, a adjetivação é excessiva. Quando é encontrado, o fim para o tédio sorri-de-canto-de-boca. Inebriante, ele descaracteriza mais um objeto, dinamiza todo um sistema. A angústia suave ainda persiste — pleonasticamente poético, sorte.
O mezanino dialoga. Fala-se, verbaliza-se, escreve-se, convida-se. Objetos sem sustentação física são criados; nega-se uma identidade, identificam-se outras. Rir, beber; verbos e ações. É a derrocada do marasmo, da prostração — sim, “prostrar” também é um verbo, mas pouco importa. Escuto o piano, vejo um quadro, leio Whitman, grito o filme, sinto dor de garganta, danço com cabelos castanhos, subo o morro, vivo.
A análise permitiu o desenvolvimento de onomatopéias estridentes, lindas. Decompõe-se o seu ser; criam-se seres diferentes a partir do mesmo, busca-se o preenchimento do vazio e da solução para o paradoxo que aqui se faz: nada é vazio. Instrumentalização humana. Pronomes reflexivos são utilizados, a língua mexe, a adjetivação é excessiva. Quando é encontrado, o fim para o tédio sorri-de-canto-de-boca. Inebriante, ele descaracteriza mais um objeto, dinamiza todo um sistema. A angústia suave ainda persiste — pleonasticamente poético, sorte.
O mezanino dialoga. Fala-se, verbaliza-se, escreve-se, convida-se. Objetos sem sustentação física são criados; nega-se uma identidade, identificam-se outras. Rir, beber; verbos e ações. É a derrocada do marasmo, da prostração — sim, “prostrar” também é um verbo, mas pouco importa. Escuto o piano, vejo um quadro, leio Whitman, grito o filme, sinto dor de garganta, danço com cabelos castanhos, subo o morro, vivo.
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Um comentário:
Olá pessoal ! Conheci o jornal de vocês através da Casa das Rosas.Peguei o jornal lá !
Achei simplesmente demais a ideia e principalmente o conteúdo !
Vou mandar um e-mail agora para saber várias coisas:como ajudar e etc.
Sou daqui de São Paulo capital.
Vamos trocar links???
Abraços !
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