sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

O piso da minha alma


ressoam em meu cérebro
ecos de canções que eu
nunca escreverei jamais.

mas existem em mim
como acordes tangíveis
do que se aspira a ser.

à sombra do músico adormecido
eu vivi a minha vida inteira assim
disfarçado de poeta como se fosse

um andarilho dentro de casa.

Milton Rezende


Milton Rezende é leitor-colaborador do Plástico Bolha da cidade de Varginha/ MG.

Um comentário:

Unknown disse...

parabéns Milton Rezende. Bela poesia. abraço, amigo. paulette