ressoam em meu cérebro
ecos de canções que eu
nunca escreverei jamais.
mas existem em mim
como acordes tangíveis
do que se aspira a ser.
à sombra do músico adormecido
eu vivi a minha vida inteira assim
disfarçado de poeta como se fosse
um andarilho dentro de casa.
Milton Rezende
Milton Rezende é leitor-colaborador do Plástico Bolha da cidade de Varginha/ MG.
Um comentário:
parabéns Milton Rezende. Bela poesia. abraço, amigo. paulette
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