quarta-feira, 29 de abril de 2009

Américas, novo poema de Miguel del Castillo

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Avenida das
Américas à noite,
cada poste que passa
a oitenta quilômetros
por hora é luz
branca que escorre pros
olhos,

os freios
vermelhos piscam
piscam
e o que vem ali
à frente depois
do Barrashopping
só Deus
sabe,

tantos prédios
condomínios
cercas
que eu
já nem sei —

essa avenida parece
um rio e
seus barrancos
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Miguel Del Castillo
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Um comentário:

Ana Luiza Nobre disse...

A avenida como um rio que corre...mas para onde?
Bonito poema, Miguel.
Espero por mais.
Abraços,
ALN