terça-feira, 28 de abril de 2009

Operando a Manhã, poema de Lucas Matos

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Um saco pleno de gemas,
algo assim como um câncer luminoso,
E um bisturi afia a ponta da sua lâmina sobre a fina pele.

Repente
Amarelo!

Não é preciso nenhum galo
Para anunciar o amanhecer.
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Lucas Matos
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