Minha filha Julia de
cinco anos me faz um monte de perguntas(daquelas que criança faz e a gente não
sabe como responder), Se ela me perguntar e eu tiver que responder sobre a
divisão de tempo, passado presente e futuro , eu explicarei que ao meu ver o
presente é um pouco de agora e passado, já que o tempo passa tão rápido. Acho
que tudo é muito rápido para chamarmos de contemporâneo. Então eu diria ao fim
da conversa, que esse nosso papo,por exemplo, já é algo do passado. Quanto a responder
às outras perguntas difíceis que ela me faz, escolhendo a melhor resposta entre
tantas outras, eu penso que é como o poeta contemporâneo deve se sentir em
mergulhar no escuro do contemporâneo para encontrar possibilidades, desviar de
tantas possibilidades e encontrar a melhor.
Lauro Araújo
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