É entender o seu tempo sem se apegar a único instante.
É ser eu atemporal.
É ler o que se apaga na claridade.
É se perder na luz.
É se encontrar na escuridão.
É a mudança de ângulo.
É fazer isso sem sair do lugar.
É o dinâmico do estático.
É ir pra frente.
É ir pra trás.
É o passado presente.
É além do cronológico.
É viver o não-vivido.
É a busca pelo ineditismo.
É o encontro da surpresa de ver tudo e ser nada.
Mas afinal, o que é o contemporâneo?
Carolina Silva Leite
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