quinta-feira, 21 de abril de 2011

DIÁRIO

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Danço numa ciranda de fogo
olhos acesos pelo brilho da vida.
Subverto a morte
até o presente momento.
Descubro a beleza das coisas
quando não procuro por nada.
Canto a música barulhenta dos dias
melodia dissonante da existência.
Invento galáxias particulares
no Big Bang das ideias.
Ouço o silêncio das pedras
na insônia da madrugada.
Aprendo a educação pela dor
na escola dos erros.
Domestico a tristeza
em tempos de solidão.
Busco a felicidade
na carne feminina do amor.
Escrevo o meu diário secreto em forma de poesia!
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José Augusto Ribeiro da Fonseca
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