quarta-feira, 6 de abril de 2011

Lanterna sem luz

.
Dedico a quem queira consentir

de toda a minha alma partida

por meios deste curto discurso

uma série de palavras perdidas.

Amenas, serenas, pequenas

Rogo-lhe o silêncio quando pedires

e também a balbúrdia se assim quiser

Para que quando assim agires,

tirar esse azedo do rosto, mulher

Sigo lhe em busca da lanterna

da luz dos segundos infinitos

Abro os olhos logo, mas em vão

Ajoelho-me e então me deito

a dança profunda logo indica

Estou só

.

Anderson Estevan

.

.

.

Anderson Estevan é nosso leitor de São Paulo e escreveu o livro Cores Primárias.


.

Nenhum comentário: