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No seu chapéu, mel de malandro;
que dá o tom, no sol, blusa de brim.
Na batida da bateria, o tom do tamborim,
que encanta meu canto, num rodeio
de cerveja, malandro de botequim.
No seu chapéu zulu menino candango,
ladrão de coração, de choro e canção.
Encontra na graça de um galanteio
o seu jeito, sua raça, inspiração.
Menino malandro de chapéu de palha
vem como num samba, desfaz a falha
de não pertencer à mim.
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Tatiana Batista
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